Paris
Auguste Rodin rompeu com a tradição acadêmica ao dar à escultura um novo sentido de movimento. L’Homme qui marche (1907) é um marco dessa virada: um corpo repleto de força e presença. Ao fragmentar a figura, Rodin desloca o foco do retrato idealizado para o gesto em si: o instante do caminhar como símbolo da vitalidade humana. A obra antecipa preocupações modernas e abre caminho para uma escultura mais expressiva, onde o inacabado revela mais do que oculta.